"...o Sol da Glória se levantou acima do horizonte de Minha Revelação e envolveu com seu esplendor a humanidade inteira".

Bahá’u’lláh

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Leis Baha'is

Cada Manifestação de deus traz para a humanidade leis e mandamentos a fim de nos guiar no caminho reto. Algumas destas leis e mandamentos são eternos outros se modificam à medida que a humanidade progride e evolui. Na Fé Baha’i nós não deveríamos pensar que as leis bahai’is  são um conjunto de “faça” ou “não faça”. Baha’u’llah nos diz que Suas leis são “as lâmpadas de Minha amorosa providência entre os Meus servos, e as chaves de Minha clemência para as Minhas criaturas”. Não devemos obedecer a estas leis por medo de uma punição, pois Ele declarou claramente em Seu Livro Mais Sagrado:

“Observai os Meus Mandamentos por amor à Minha beleza”.

Para entender melhor estas idéias, alguns exemplos de leis baha’is serão dados adiante :-)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"A Terra e um so pais e os seres humanos seus cidadaos"

JAPÃO 
por Monja Coen

Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro(心).
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman(我慢): aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, a tragédia de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos- mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro(感謝の心): coração de gratidão.
Sumimasen(すみません) é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país” *
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam as tragédias que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Haviam pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gasshou) 合掌
Monja Coen

* principio Bahai: "a terra eh um soh pais e os seres humanos seus cidadaos"

domingo, 10 de abril de 2011

A Vida de Abdul-Baha

Abdul-Baha nasceu na mesma noite em que o Bab declarou Sua Missao em 1844, e morreu em novembro de 1921, aos 77 anos. Baha’u’llah educou Abdul-Baha para desenvolver todas as qualidade de um verdadeiro bahai. Ele foi o presente mais precioso jamais dado a humanidade: Abdul-Baha é o exemplo perfeito para todos os bahais, por meio de Quem nos aprendemos as qualidades espirituais como amor, bondade e paciência, as quais Baha’u’llah quer que toda a humanidade tenha.

Depois do passamento de Baha’u’llah, a responsabilidade para com toda a comunidade bahai caiu sobre Seus ombros, e Abdul-Baha trabalhou dia e noite para espalhar a Fe através do oriente e do ocidente. Ele escreveu milhares de epístolas para individuos e grupos em todos os lugares e esclareceu os Ensinamentos de Seu Pai. Suas interpretações são, agora, uma parte essencial dos Textos Sagrados da Fe Bahai.

Focando em Abdul-Baha como o Centro do Convenio de Baha’u’llah, os bahais do mundo permaneceram unidos em seus esforços para viver a vida bahai e para criar uma nova civilização.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Amizade e fraternidade

A segunda Boa-Nova

É permitido que os povos e raças do mundo se associem uns com os outros jubilosa e radiantemente. Ó povo! Convivei com os seguidores de todas as religiões em espírito amistoso e fraternal. Assim o sol de Sua sanção e autoridade resplandeceu acima do horizonte do decreto de Deus, Senhor dos mundos.

domingo, 20 de março de 2011

Feliz Naw Ruz!

Queridos leitores, amigos, seguidores, passantes...

Desejo um feliz NawRuz a todos voces! "Mas o que eh isso?" alguns de voces devem estar se perguntando. Naw Ruz eh o ano novo bahai, que se inicia em 21 de marco de cada ano, porem comemora-se na vespera.

Assim, um feliz ano novo a todos voces!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Jejum Bahai: de 2 a 20 de marco :)

"Louvores a Ti, ó Deus, meu Deus! Estes são os dias durante os quase ordenaste que Teus eleitos, Teus amados e Teus servos observassem o Jejum, o qual fizeste ser uma luz para o povo do Teu reino, assim como fizeste da oração obrigatória uma escada de ascensão para os que reconheceram Tua unidade. Eu Te suplico, ó meu Deus, por estes dois firmes pilares que ordenaste como fonte de glória e honra para toda a humanidade, que guardes Tua religião a salvo das intrigas dos ímpios e das maquinações de todo malfeitor. Ó Senhor, não ocultes a luz que revelaste através de Tua forca e Tua onipotência. Ajuda, pois, aqueles que em Ti crêem verdadeiramente com as hostes do visível e do invisível através de Teu comanda e Tua soberania. Não há outro Deus a não ser Tu, o Onipotente, o Mais Poderoso."

Baha’u’llah

sexta-feira, 11 de março de 2011

168 anos da luta pela emancipação das mulheres

Por Mary Caetana Aune-Cruz*

Há exatos 100 anos o mundo passou a celebrar, em 8 de março de cada ano, o Dia Internacional das Mulheres. A data fora definida no ano anterior pelos participantes de uma conferência das Nações Unidas como uma maneira de lembrar os países sobre a necessidade de se garantir que os direitos das mulheres fossem tratados com a devida consideração.

Muitos anos antes, em 1848, uma jovem persa de 36 anos atreveu-se a aparecer publicamente despida do véu que cobria seu rosto. Ela o fez por acreditar na Mensagem do Báb – Profeta Precursor da Fé Baháí – que dizia que mulheres e homens deveriam trabalhar juntos para o progresso da sociedade. Poetisa e teóloga, ela era reconhecida em seu meio pela eloquência com que defendia suas posições, nunca permitindo que as regras e convenções de sua sociedade a impedissem de atingir seu potencial. Esta jovem ficou conhecida como Tahirih, “A Pura” - a primeira mulher a aceitar a Fé de Baháulláh e a proclamar direitos iguais para mulheres e homens na antiga Pérsia.

Os próprios seguidores do Báb, reunidos em uma conferência na cidade de Badasht, incomodavam-se com a presença dessa bela mulher. Apesar de acreditarem na mensagem trazida pelo Manifestante de Deus, esses homens tinham sentimentos bastante fortes com relação à posição das mulheres na sociedade, e seria preciso tempo para que compreendessem e se acostumassem com a ideia da igualdade. Conta-se que a aparição de Tahirih sem o véu os deixou extremamente perturbados, e que um deles cortou a própria garganta ao vê-la daquela maneira.

Juntamente com outros Bábís, Tahirih sofreu inúmeras perseguições e exílios pelo receio que as autoridades tinham diante da influência dos princípios que defendiam na sociedade. Em 1852, ela foi presa na casa do governador de Teerã, sendo impedida de se comunicar com quem quer que fosse. Três meses depois, uma carta do próprio Rei – que já havia expressado admiração por sua beleza e erudição – dizia que ela seria libertada e teria o privilégio de ser tomada como sua esposa, desde que, na presença de dois clérigos, renegasse sua fé e se declarasse muçulmana. Sua resposta foi imediata: “Podem me matar assim que quiserem, mas não podem impedir a emancipação das mulheres!”.

Tahirih foi estrangulada com um lenço que ela própria escolheu e seu corpo foi então jogado em um poço. Passados mais de 160 anos desde que essa luta começou a se popularizar, episódios de violência, discriminação e repressão às mulheres ainda são comuns em todos os países do mundo. No Brasil, a cada cinco segundo uma mulher é vítima de violência. Nos Estados Unidos e na Europa, a “coisificação” das mulheres ainda reproduz uma ideologia de culto ao corpo em detrimento do potencial humano de contribuição que podem oferecer à sociedade. Em vários países da África, a mutilação genital ainda é tida como uma questão de tradição, ignorando o fato de que o corpo é o templo da alma humana e precisa ser preservado. Na Índia, as taxas de infanticídio contra meninas seguem altas, devido ao fato de as famílias não terem condições de arcar com o dote que corresponde ao casamento de suas numerosas filhas. Na América Latina, o serviço doméstico priva uma quantidade absurda de meninas e jovens de darem seguimento a seus estudos, além de expô-las a uma dura realidade de abusos psicológicos, laborais e sexuais. Infelizmente, esta lista poderia se estender por longas páginas...

Apesar disso, assim como Tahirih, um número crescente de mulheres por todo o mundo seguem contribuindo ombro a ombro com os homens justos para a melhora de suas comunidades, dotadas de muita perseverança e fé na igualdade que buscam conquistar. Cada vez mais, elas têm ocupado funções de destaque na sociedade, seja em termos da liderança familiar e comunitária, no comando de grandes empresas públicas e privadas ou nos governos. Estudos revelam que, uma vez que chegam ao poder, dificilmente perdem sua influência. O exemplo das vidas dessas mulheres demonstra que a resposta adequada à opressão não está em sucumbir em resignação nem em assumir as características do opressor. Transcender a opressão só é possível por meio de uma força interior que protege a alma da amargura e do ódio e que dá sustento à ação consistente, baseada em princípios como a justiça, a unidade e a promoção da paz.

Baháulláh ensina que o equilíbrio entre o masculino e o feminino é a única forma de fazer com que a humanidade possa avançar. Enquanto as energias puramente masculinas dominam as esferas de tomada de decisão, é impossível garantir que o desenvolvimento ocorra de maneira plena. As guerras persistirão, as desigualdades crescerão e o meio ambiente continuará a sofrer, trazendo consequências nefastas para toda a população mundial. Isso não significa que as mulheres seriam “mais pacíficas”, “mais justas” ou “mais conscientes”; antes, quer dizer que ignorar a contribuição potencial feminina – que corresponde a mais da metade da população mundial total – nos impede, enquanto coletividade, de enxergar a realidade de maneira integral e buscar soluções eficientes para os problemas que afligem a humanidade.

A igualdade já é uma realidade em termos espirituais, visto que a alma não tem sexo. Resta-nos trabalhar para que ela possa se refletir também em nossa realidade material, garantindo a participação das mulheres em todos os campos de atividade humana a fim de estabelecer o clima moral e psicológico necessários para o estabelecimento da paz internacional e do progresso de uma nova civilização mundial.


* Mary Caetana Aune-Cruz é cientista política pela Universidade de Brasília (UnB) e membro da comunidade baháí.
http://sasg.bahai.org.br/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Convênio de Baha’u’llah

Em muitas religiões, após o falecimento do Manifestante de Deus, Seus seguidores não conseguiram entrar em acordo e, como resultado, a religião foi dividida em muitas seitas. Baha’u’llah protegeu Sua Fé contra tais divisões, adornando-A com um poder único: o poder do Convenio. Antes de Seu passamento, Baha’u’llah declarou claramente por escrito que, após Ele, todos os bahais deveriam se volver para Abdu’l-Baha e seguir Sua guia. Abdu’l-Baha, filho mais velho de Baha’u’llah, foi também nomeado o único Interprete de Suas Palavras e o Centro de Seu Convenio. Ele foi criado pelo próprio Baha’u’llah, reconhecendo Sua Posicao ainda criança , e compartilhou os sofrimentos de Seu Pai.

O Santuario do Bab


Após Seu martírio, o corpo do Bab foi jogado fora dos portões da cidade. Seus seguidores recuperaram os restos mortais e os levaram de um lugar para outros, sempre os escondendo dos inimigos da Fé. Finalmente, transferiram-nos para o Monte Carmelo, na Terra Santa.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Vida do Bab

Milhares e milhares de pessoas aceitaram a Mensagem do Bab e começaram a seguir Seus Ensinamentos. O governo do Irã e o poderoso clero que governava as massas, porém, levantaram-se contra Ele. Seus seguidores foram perseguidos e uma grande quantidade foi morta. O próprio Bab, na idade de 31 anos, foi martirizado por um pelotão de fuzilamento de 750 soldados. Por ordem do governo, eles suspenderam-nO por uma corda numa praça e, com rifles, atiraram contra Ele.

Para mostrar o quão penetrante as palavras do Bab são, gostaria de lembrar duas de Suas orações:

“Há quem remova as dificuldades a não ser Deus? Dize: Louvado seja Deus! Ele é Deus! Todos são Seus servos e todos aquiescem aos Seus Mandamentos.”

“Dize: Deus é suficiente para todas as coisas, acima de todas as coisas, e nada nos céus e na terra, a não ser Deus, é suficiente. Em verdade, Ele é em si próprio o Conhecedor, o Sustentáculo, o Todo-Poderoso.”

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Posição do Bab

O Bab é outra Figura Central da Fé Baha’i. Antes do surgimento da Manifestação de Deus, existe sempre alguém que vem na frente para anunciar Sua chegada. Alguns anos antes de Baha’u’llah proclamar Sua Missão, Deus enviou um Mensageiro especial para anunciar a Sua chegada. Este grande Mensageiro foi intitulado “O Bab”, que significa “a Porta”.

Ele foi a porta do conhecimento de Deus para uma nova era na existência humana. Durante seis anos, Ele ensinou incessantemente que o aparecimento do novo Manifestante de Deus estava próximo e preparou o caminho para a Sua vinda. Ele ensinou as pessoas a purificar seus corações para que pudessem reconhecer O Prometido quando Ele viesse.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Passamento de Baha’u’llah

O passamento de Baha’u’llah ocorreu em 1892. Seu Santuário (o local onde Ele foi sepultado) está situado perto da cidade de ‘Akká, e é considerado pelos baha’is como o Lugar Mais Sagrado da Terra. Baha’u’llah escreveu sobre Seus sofrimentos:

“A Beleza Antiga consentiu em ser confinada por grilhões, para que a humanidade fosse livrada de sua escravidão; aceitou o encarceramento nesta irredutível Cidadela, a fim de que o mundo inteiro atingisse a verdadeira liberdade. Até a última gota, sorveu Ele da taça da tristeza, para que todos os povos da Terra alcançassem a perene felicidade e se tornassem plenos de alegria.”

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os Triunfos de Baha’u’llah

Todos os esforços foram feitos por dois corpos imperiais – do rei do Irã e do imperador otomano – em se opor a Baha’u’llah e Seus Ensinamentos. Eles queriam destruir essa nova religião. No entanto, a Luz da Verdade não pode ser extinta, ao contrário, aquela mesma água que é jogada sobre o fogo para apagá-lo transforma-se em óleo e o fogo se torna mais intenso. Nada poderia ser feito para parar a crescente influência de Baha’u’llah. Quanto mais para longe as autoridades O baniam, maior o número de pessoas que eram atraídas para Seus Ensinamentos e reconheciam Seu Poder e Majestade. Apesar da constante perseguição, Baha’u’llah continuou a revelar a Palavra de Deus por mais de quarenta anos, trazendo tanto amor e energia spiritual ao mundo que a vitória final de Sua Causa era evidente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Os Sofrimentos de Baha’u'llah

Existem dois aspectos da vida de Baha’u'llah que gostaria de mencionar em particular:

1) O sofrimento que Baha’u'llah suportou nas mãos de Seus opressores;
2) A estupenda influência que Ele teve nos corações e mentes das pessoas.

Os sofrimentos de Baha’u'llah começaram no momento em que Ele Se levantou para proclamar a Causa de Deus. Ele foi perseguido, aprisionado e exilado. Ele foi confinado e acorrentado num calabouço sombrio e escuro por quatro meses. Ele foi exilado quatro vezes de um país para outro, finalmente sendo aprisionado na cidade-prisão de ‘Akká. A prisão de ‘Akká era a mais terrível daquela época. Os sofrimentos de Baha’u'llah foram tão terríveis ali que Ele mesmo a chamou de “A Maior Prisão”. Em uma de Suas Epístolas lê-se:

“Lembra-te de Meus dias durante os teus dias, e de Minha angústia e Meu exílio nesta remota prisão. E sê tão constante em Meu amor que jamais teu coração vacile, ainda que as espadas inimigas chovam sobre ti seus golpes e todos nos céus e na Terra se levantem contra ti.”

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Vida de Baha’u’llah

Baha’u’llah nasceu em 1817, em Teerã, capital do Irã. Desde tenra infância, Baha’u’llah mostrou sinais de grandeza. Ele não precisou ir à escola, pois era dotado pode Deus de conhecimento inato. Baha’u’llah era de família nobre e quando jovem foi-Lhe oferecida uma alta posição na corte do Rei, a qual Ele recusou. Ele queria dedicar Seu tempo em ajudar os oprimidos, os doentes e os pobres, e ser defensor da causa da justiça. Tal era o amor de Baha’u’llah pela humanidade.